segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Trabalho Final

Primeiramente, é bom destacar o sentimento de prazer que invadiu minha alma ao ler o texto “Tabarin, Guarda de Honra”, da comédia Dell Arte; e ter gostado muito.


O que chamou minha atenção foi a linguagem popular com uma estrutura dramatúrgica que, imediatamente, levou-me a fazer comparações com peças populares, como “Torturas de um Coração ou Em boca fechada não entra Mosquito”, de Ariano Suassuna, por exemplo.

O personagem que escolhi foi Lucas Joufflu, um senhor velho, pai de Isabela, porque suas características de pai “cuidador” se assemelham ao pai de “Maria Minhoca”, de Maria Clara Machado, personagem que interpretei na montagem que o Grupo do Palhaço Tenorino fez em 1992.

O animal que veio à minha cabeça para confeccionar a máscara foi o peixe conhecido como Tucunaré. Essa escolha deu-se porque além de ser um peixe muito comum na região amazônica, sou “viciado” em sua captura (pesca). Pelo menos uma vez ao mês, eu em parceria com amigos, ou acompanhado da esposa me dirijo a uma localidade conhecida como “Fortaleza do Abunã”, no Estado de Rondônia, para a prática de pesca esportiva. Além disso, as máscaras com as quais tive contato nessa disciplina não tinham semelhança com peixe.

Em relação à cor, pretendia usar as cores do tucunaré amarelo. Suas cores predominantes são amarelo, marrom, vermelho nas guelras e uma pinta escura, grande e circular no rabo. Mas, como a orientação da tutoria foi para buscar uma máscara que caracterizasse animal e humano, preferi colocar os olhos no lugar do humano. Pois, no tucunaré, os olhos são grandes e laterais. Em relação à boca, tentei aproximar da boca grande do tucunaré.

Para fazer o acabamento tive o auxilio da colega Marília, que não só ajudou a fazer a máscara como me ensinou a cobrir com papel (várias vezes), passar cola, deixar secar com ajuda de ventilador, passar massa corrida, lixar e pintar. Infelizmente não pude participar da segunda oficina por estar viajando quando Guto e Patrícia estiveram ensinando os processos adequados para confecção das máscaras. Na oficina da Graça (a primeira), onde pudemos aprender a fazer os moldes, participei na íntegra.

Minhas habilidades para pintar são bem limitadas; por isso a cor pretendida para a máscara não saiu como eu queria. Tentei fazer um rosto amarelo (buscando a cor da pele morena clara), mas acabou saindo uma cor rosada.

Mesmo assim, fiquei satisfeito com o resultado final da máscara, pois, em comparação com as máscaras das colegas esse detalhe da cor não sobressaiu, predominando a estrutura e o acabamento feito com sementes.





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